Mensagem do Presidente
Prezados
Soberianos,
O Brasil é um
jovem país com enorme potencial em múltiplos setores econômicos, dentre os
quais se destaca a agropecuária. De país do futuro nos tornamos uma economia
emergente nestes anos iniciais do século XXI. Talvez por nossa juventude, ainda
estamos nos prolegômenos dos ajustes estruturais necessários à formação de uma
sólida base produtiva e tecnológica que permita o uso de nossos recursos de
forma inteligente e sustentável, com parcimônia e zelo.
A agricultura e o
mundo rural do Brasil enfrentam novos reptos. Cada vez mais, é preciso buscar
formas de uso dos recursos produtivos (terra, trabalho e capital) que atentem
para promoção do desenvolvimento rural com crescimento e equidade. Para isto,
precisamos lançar mão do que há de melhor em conhecimento e inovação, de tal
sorte que junto com os avanços econômicos e tecnológicos alcancemos a superação
das desigualdades sociais sem comprometer a biodiversidade.
A realização do 51º Congresso da SOBER em Belém do Pará, sob o
tema NOVAS FRONTEIRAS DA
AGROPECUÁRIA NO BRASIL E NA AMAZÔNIA: desafios da sustentabilidade, expressa a
preocupação dos cientistas sociais rurais do Brasil com a urgente questão das
relações entres processos de desenvolvimento e seus impactos, notadamente
ambientais e sociais, em uma região sensível e estratégica do globo terrestre.
O uso e manejo de
recursos naturais na região amazônica é um tema central na estratégia de
desenvolvimento do Brasil. Mas há enormes desafios e paradoxos a serem
enfrentados. Os debates em torno do Código Florestal não deixam dúvidas de que
o tema escolhido pela SOBER para o seu 51º Congresso no Pará é controvertido e
mobiliza forças políticas, sociais e econômicas dos mais diversos matizes.
Os pesquisadores,
cientistas, empreendedores e formuladores de políticas públicas estão
convocados a dar a sua contribuição a este debate. Afinal, ainda que existam
questões muito específicas e particularidades em relação ao papel e ao lugar da
agropecuária na Amazônia, não há como desconhecer que os desafios da
sustentabilidade afetam e preocupam todo tipo de agente do Brasil rural, quer
seja ele agricultor familiar ou grande produtor, uma empresa privada ou órgão
público.
Estamos convictos
que realizar o 51º Congresso da SOBER nas dependências da Universidade Federal
do Pará, entre 21 a 24 de Julho de 2013, será um momento propício para
estimular estes debates. Contamos com uma Coordenação da Comissão Local que
esta a cargo da Profa. Dra. Gisalda Filgueiras e dos colegas de vários
Programas de Pós-Graduação da UFPA, assim como instituições de pesquisa, ensino
e de outra natureza do Estado do Pará e da região Norte que estão se envolvendo
nesta empreitada.
Fiel ao seu papel
de promover discussões e análises sobre a realidade social brasileira, a SOBER
abre espaço para que os cientistas, formuladores de políticas, mediadores
públicos e privados, assim como instituições de pesquisa e tecnologia, possam
refletir sobre as novas fronteiras da agropecuária na região amazônica. Nosso
51º Congresso pretende ser o esteio de debates e retumbar resultados de
pesquisa, avanços teóricos e metodológicos que possam ajudar a sociedade a
construir formas de produção e trabalho no meio rural que sejam ambientalmente
sustentáveis, socialmente resilientes e economicamente competitivas.
Em
nome da Diretoria e do Comitê Organizador Local do 51º Congresso da SOBER,
convoco todos os sócios e demais interessados para estarem na bela cidade de
Belém do Pará, com seus múltiplos atrativos, para celebrarmos mais um Congresso
científico.
Cordiais saudações,
Sergio Schneider – presidente da SOBER
FONTE: sober.org.br/congresso2013/
Disponível em: http://sober.org.br/congresso2013/mensagem-do-presidente/
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